VÍDEO: Advogada é presa por racismo acusada de xingar funcionário negro de lanchonete de 'macaco sujo'
Fabiani Marques Zouki também vai responder por injúria racial e pelo crime de dirigir veículo embriagada. Pablo Ferreira acusou a mulher de xingá-lo e depois quebrou o retrovisor do carro dela. Caso ocorreu na noite de quinta (25) no Burger King de Moema, Zona Sul. Por Leonardo Rinaldi, Dalton Ferreira, André Emateguy, Alfredo Perez, Eliezer dos Santos, TV Globo e g1 SP — São Paulo 26/07/2024 09h26
- Categoria: Geral
- Publicação: 26/07/2024 10:22
- Autor: G1

Uma advogada foi presa em flagrante pela Polícia Militar (PM) após ter sido acusada de racismo por um funcionário negro de uma lanchonete em Moema, Zona Sul de São Paulo. Ela também vai responder por embriaguez ao volante.
O caso ocorreu na noite desta quinta-feira (25) numa das unidades do Burger King de Moema. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a mulher alterada (veja acima).
Pablo Ramon da Silva Ferreira, de 25 anos, supervisor do Burger King, falou para os policiais que a advogada Fabiani Marques Zouk, de 47 anos, o ofendeu e xingou com palavras racistas, o chamando de "macaco sujo". Segundo ele disse à TV Globo, a cliente estava "alterada" no drive thru exigindo que fosse atendida em cabines que estavam fechadas."Aí já no carro, ela gesticulou novamente e me chamou de 'macaco' e 'macaco sujo'. Aí eu me revoltei. eu não ia agredi-la, mas foi aí que eu desferi um soco no retrovisor do carro", contou Pablo.Nos vídeos gravados por Pablo, outras testemunhas e pelas câmeras de segurança do Burger King, e que foram compartilhados nas redes sociais, Fernanda não diz que se tivesse chamado o funcionário de 'preto' e 'macaco' isso não seria motivo para ele danificar o veículo dela.
"Falou que eu chamei de 'preto' de 'macaco'... viajou na maionese. E daí se eu tivesse chamado? Isso não é justificativa pra quebrar meu carro. Não é", diz Fabiani, no vídeo gravado por outras testemunhas.A Polícia Militar foi chamada por testemunhas para atender o caso. Chegando ao local, os policiais militares contaram que encontraram Fabiana "visivelmente alterada" e "embriagada".
"A mesma se recusou a fazer exame do etilômetro [bafômetro], e foi encaminhada ao IML [Instituto Médico Legal] para a realização de exame de constatação de embriaguez", informa trecho da nota da Secretaria da Segurança Pública (SSP) sobre o caso.
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